quarta-feira, 4 de julho de 2012

ETERNO RETORNO...



Quando não se tem ar, como manter-se vivo? Apoiando-se em qual fuido vital?
Quando perdeu-se a única estrutura, como manter-se de pé?
Quando se escapa pelos dedos, como manter-se novamente os pedaços, sem que haja vestígio de reestruturação, sabendo-se que não poderá ser perfeito novamente?
Aquilo que era indestrutível por ser inatingível, agora já não existe. Talvez nunca existiu. Os deuses apenas existem para quem acredita neles.

Quando nada mais faz sentido, não há diferença em ser louco ou não, não há absurdos e coerências. Não há certos e errados.
Há somente o vazio, o nada, aquilo que, na verdade, não será lembrado porque não ocorreu de fato.

Voltamos ao nada, lugar de onde viemos...