quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ah, uma Queda Livre!



Quando eu cai e beijei o chão
Vi em seus olhos algum
Brilho de prazer
Rastejei por algum tempo
Entenda isso foi muito
Bom pra mim!
Pude encarar minhas
Verdades....
De frente pude ver
O quanto posso errar,
Falhar e ver
que pode ser muito natural
Você é covarde demais!
Pra entender
O quanto é intenso!
Agora todos os extremos
Insistir que o erro é dos
Outros!
Você devia vagar...
Sozinho por aí
E pela escuridão
E perceber, e realmente ver
Que existir é muito mais
Ainda me sinto tão cansado
Mas sei, sou muito mais forte
Já sei o que é estar só
Estou pronto pra me
Levantar
E caminhar em sua direção
Você é covarde demais!
Pra entender
O quanto é intenso!
Sei o que é o fel e o mel
Ao contrario do que pensa
Você!
Sim, você ainda pode
Me vencer
Mas você sabe que não
Vou desistir
Já provei do seu sangue em
Minha face
A dor já faz parte do total
Você é covarde demais!
Pra entender
O quanto é intenso!
Agora todos os extremos
Insistir que o erro é dos
Outros!
O tempo já não me
Importa mais
Pois ainda estou aqui!
Eu ainda estou aqui!
Aceite, estou aqui!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

"Se eu soubesse antes o que sei agora.... iria embora antes do final..."


Quando o mar
Quando o mar tem mais segredo
Não é quando ele se agita
Nem é quando é tempestade
Nem é quando é ventania
Quando o mar tem mais segredo
É quando é calmaria
Quando o amor
Quando o amor tem mais perigo
Não é quando ele se arrisca
Nem é quando ele se ausenta
Nem quando eu me desespero
Quando o amor tem mais perigo
é quando ele é sincero


"A desilusão de agora será a benção de amanhã, e a desilusão é a visita da verdade..."

Este ano eu não serei mais a mesma: tenho pouco tempo para tentar descobrir meu lugar ao mundo, simplesmente para mudar.

Pensar... Com a cabeça bem confusa, o meu coração não quer deixar meu corpo descansar.

Sei que deve haver explicação para tudo isso, vou atrás delas e colocar cada coisa em seu lugar, sem esquecer de me aplaudir pelas coisas que conquistei até agora, pois muitas vezes eu esqueço de assim fazer.

Este é só o começo do fim da minha vida, não posso deixá-la escapar por entre os dedos, enquanto penso, não posso me abster de vivenciar as coisas da vida, boas ou não...

ETERNO RETORNO...



Quando não se tem ar, como manter-se vivo? Apoiando-se em qual fuido vital?
Quando perdeu-se a única estrutura, como manter-se de pé?
Quando se escapa pelos dedos, como manter-se novamente os pedaços, sem que haja vestígio de reestruturação, sabendo-se que não poderá ser perfeito novamente?
Aquilo que era indestrutível por ser inatingível, agora já não existe. Talvez nunca existiu. Os deuses apenas existem para quem acredita neles.

Quando nada mais faz sentido, não há diferença em ser louco ou não, não há absurdos e coerências. Não há certos e errados.
Há somente o vazio, o nada, aquilo que, na verdade, não será lembrado porque não ocorreu de fato.

Voltamos ao nada, lugar de onde viemos...