sábado, 21 de agosto de 2010

Eu já não sei bem pra onde vou... Mas agora eu vou!




Eu não sei o que acontece do lado de fora, e quando a vida me obriga a sair, eu não sei sentir.
Eu quero focar em um caminho seguro, mas eu não sei onde vou, porque meu mundo era concreto, certo e agora não existe mais.
Não há o que fazer, e me perco tentando encontrar soluções, que eu não sei se seriam a solução.
Eu vi o meu mundo desabar, meu futuro ser abortado antes mesmo de se concretizar, a não ser na minha própria imaginação. Mas esta verdade lúdica me protegia de toda voracidade humana, e me fazia seguir mediante a realidade de forma mais branda, de tal forma que eu não sei viver sem ela.

Quanto a gente paga pelos sonhos que perdeu? Por algo que não é calculável financeiramente, quando há apenas (apenas) prejuízo emocional, aqueles da qual a gente carrega pelo resto da vida, aqueles que a gente nunca esquece e que deixarão cicatrizes que machicarão, seja qual for o novo caminho que eu vá trilhar...