quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Odisséias Filosóficas

Melhor aventura de desejar e não possuir, do que a amargura de ter para depois perder.

O que tu és, eu já o fui; e o que sou, tu serás um dia.

Pois o ciclo é imutável, / O começo é passado / o presente é o meio, / e o futuro é o fim.

O mentir deixa o homem mais perdido que cego em tiroteio.

Ausência de notícias, boas notícias.

As grandes dores são silenciosas.

Dois bicudos não se beijam.

Depois da tempestade, vem a bonança.

Encontrei-a na igreja rezando, / aos pés da Virgem Maria, / era uma santa escutando, / o que outra santa dizia.

Tudo o que é bom dura pouco.

Promessa esquecida é dívida não cumprida.

Quem muito fala pouco acerta.

Formiga quando quer se perder, cria asas.

Ouvi dizer um dia / que a morte enfim a chamara / e que sem dor a levara / para a paz que ela antevia.

Seu salário é vitupério, é afronta ao seu saber.

Homem calado, muito cuidado.

Segredo de dois não é segredo.

Sábio é aquele que sabe o que não sabe.

Um homem só está em má companhia.

Não há mal que sempre dure, não há bem que nunca acabe.

O coração tem razões que a razão desconhece.

A última gota faz transbordar a taça.

Quem domina sua ira vence seu maior inimigo.

Alegre é a recordação dos males passados.

Mais vale um toma que dois te darei.

Sentimento inebriado, disperso, pecaminoso / Tormento e indecisão se apossarão do seu ser / A outra, com sofreguidão, irá lutar para lhe ter / A luta é desigual, é o dia-a-dia contra a luxúria / Não irás a lugar algum com desânimo e decepção / Encare esta experiência fazendo parte da provação.

A isto sujeitaste, por amor à profissão, / tristeza, lhe contempla, a luta foi em vão.

Indefeso e inocente, tu não tens culpa de nada, / Seu mexer é desprazer, tratando-lhe com repreensão / Espera uma nova chance, no espetáculo que é o nascer, / rezará para encontrar, pai e mãe, para lhe ensinar o viver.

O viver não é apenas pressentir o respirar, / é feito de esperas, que fazem alcançar, / ele é uma prova, fazendo pensar, de um modo refletido, / que na vida, o esperar, é necessário, é um castigo.

A paciência é amarga, mas seu fruto é doce.

No mundo dos espertos, quem menos corre, voa.

Esqueça as frustrações, isto faz parte da vida.

Muitos são os chamados, poucos são os eleitos.

Feminilidade sugestiva, com seu corpo escultural, / sua pele, seu perfume, seu jeito, afrodisíaco e descomunal, / enredando a nudeza, de nossos corpos no leito em chamas, / O gozar nos fez sentir, a tentação real consumada, / o suor fez refletir, a fraqueza do ser impulsivo, / é a escola da vida, submetendo-nos a testes, em tom imperativo.

O mentir exige memória.

A mente padecendo, querendo já a união, / decides o futuro, sem muita reflexão, / traumas machucando, mundo em decepção.

Pai avarento, filho pródigo.

A palavra é de prata, o silêncio é de ouro.

Com sonhar vivificante, estarás em qualquer lugar.

Quem quer faz, quem não quer manda.

Põe-lhe a vara na mão, conhecerás o vilão.

Quem não morre da doença, morre decerto da cura.

Remédio de doido é doido e meio.

Quanto maior a nau, maior a tormenta.

É o sistema enriquecendo, a pobreza no sobreviver, / desunindo as desigualdades, diminuindo o crescer.

Querer desculpar uma asneira é cometer outra.

Quem semeia vento, colhe tempestade.

Quem dá depressa dá duas vezes.

Reconhecer o próprio erro é inteligência de rara beleza, / saber das fraquezas, não é motivo para consternação.

O viver é aprendizado, maleabilidade do pensar.

Amigo de todos, amigo de ninguém.

Segredo contado é logo espalhado.

Cessada a causa, desaparecem os efeitos.

A resposta humilde acalma a ira.

Ri, e o mundo rirá contigo; chora e chorarás sozinho.

Quem quer a paz, prepare-se para a guerra.

Se a juventude soubesse... se a velhice pudesse...

Quem tudo quer, tudo vai perder.

Por cada língua que fales, tantos homens vales.

Quem tem boca não manda soprar.

A violência é a força do fraco.

Tem gosto o burro de ouvir seu zurro.

Uma desgraça nunca vem sozinha.

Desunião sustentando, o extinguir da compreensão, / no viver que vai mostrando, a tortura da desilusão, / com o fim que vai chegando, é importante se auto-estimar, / é a vida continuando, exigindo o recomeçar.

Quem habita em toda parte, não habita em parte alguma.

Expectativas adiando ao pulsar impaciente,
São encontros vislumbrando, respostas transigentes,
Ansiedade inquirindo com perguntas que não gostamos,
Desencontros perdoados, na identificação que esperamos,
Impulsividade irrefreável a carinhos sensuais,
É a vontade de sentir, de chegar ao âmago na junção,
Descobrindo o inconsciente, dos seus instintos carnais,
São prazeres regozijando, é a vida em excitação,
Conheceste inversamente, o corpo, em vez de alma,
Nos espíritos em harmonia, não haverá desilusão,
O conter de seus desejos, evitarás certos traumas,
Como alcançar a essência, sem a busca da razão,
Consequências desastradas, num futuro sem direção.

O dizer é nada, o fazer é tudo.

Quem deixa de ser amigo não o foi nunca.

Zomba das cicatrizes quem nunca foi ferido.

Trabalha o feio para o bonito comer.

Enaltecendo o seu sorriso, entristecendo-o na desilusão, / deixa marca com seus frutos / a semente que outrora plantamos / pertence agora só a outra metade / resultado do dividir, de um elo inconsistente / solitário se encontrando, em companhia da recordação.

A quem nada deseja nada falta.

Cem amigos é pouco. Um inimigo é muito.

Te calas ou digas algo melhor que o silêncio.

Com fantasias, destruídas pela realidade / é o jogo da vida, em que muitos vencem, para você perder.

Quando casado te sufocava / e agora a liberdade, aos poucos lhe mata / viveram juntos, sem se conhecerem / rebentos que sentem a desunião / aliviados ficam, com o acabar da confusão.

Bom é saber calar até ser tempo de falar.

Antes se peca a lã que a ovelha.

Coração do outro é terra que ninguém vê.

Quando a espada é curta, dá-se um passo a mais.

Diante da noite, não acuse as trevas; aprenda a fazer lume.

De fome ninguém vi morrer, porém a muitos de muito comer.

Quem comeu a carne que roa os ossos.

Aquele que fala o que é, demonstra ser o que não é.

O homem só é eterno quando o seu trabalho permanece.

Quem quer dar, não pergunta.

Incertezas do futuro, do rebento a chorar / com amor, sua renúncia, acabou de chegar / Agora que já sou homem, esperas o reconhecer, / até o fim da vida eu sempre vou lhe amar.

O preguiçoso para não dar um passo dá oito.

Junto ao firmamento, estarão em igualdade de condição / em um plano elevado, pois passaram pela provação.

O dinheiro não só fala como faz calar a boca de muita gente.

Quem nasceu para a humildade não pode atingir as alturas.

Deus é bom trabalhador, mas gosta que o ajudem.

Mulher objeto em desilusão, no criar da infelicidade / carente de amor, agora pensa no trilhar da infidelidade / acabou por encontrar o seu pecado, a lhe dar muita atenção / fogoso, sensual e amoroso, a irradiar seu coração / na cama lamenta não tê-lo encontrado tempos atrás / é a tríade formada, paixão perigosa, aventura que lhe refaz.

Do faminto avarento o mundo ri, pois nada do que junta é para si.

O fanatismo é para a religião o que a hipocrisia é para a virtude.

Quem perde a honra pelo negócio, perde a honra e o negócio.

Distribuição com equidade não gerará desigualdade / educação é importante, pão e circo não resolve a questão / um grande país se forma com esta justa conscientização.

Feliz é quem só quer o que pode e só faz o que deve.

Aonde te querem muito, não vás amiúde.

Há pouca diferença entre aquele que dá de má vontade e o avarento que se recusa a dar.

Vale mais ser corrigido por um sábio, do que ser enganado pela educação dos tolos.

Sem o choque dos opostos não se desenvolve a razão.

A fé é acreditar em coisas que o bom senso não recomenda.

O verdadeiro poder, às vezes se encontra atrás do trono.

Reconhecer a fraqueza é sinal de força interior.

Não existe travesseiro tão macio como uma consciência limpa.

Tudo o que está amarrado está em via de se desamarrar.

A humanidade sonha pelos versos do poeta.

Por vezes, chegar primeiro significa perder o melhor lugar.

O silêncio conduz à extinção de controvérsias.

Ande depressa e alcançarás a desgraça; ande devagar e serás alcançado por ela.

É a vivência exigindo artimanhas e um certo fingimento / para moldar as diferenças, perdurando o relacionamento.

Se quiser conhecer verdadeiramente um homem, dê-lhe autoridade.

Onde há uma vontade há um caminho, onde há boa vontade há vários caminhos.

Com o bem convivendo sempre perto do mal..

O homem só conhece a felicidade depois que casa, mas aí já é tarde...

Amar rejuvenesce a alma,/ amar suaviza o sofrer / quem ama esquece a morte / amar ajuda a viver.

O homem pensa, a mulher sonha.

À pergunta apressada, resposta lenta.

O rico não deva, a pobre não prometas.

O sucesso tem muitos pais / enquanto o fracasso é órfão.

Sua reserva cândida faz de você um solitário.

Com o criar idealizado em poesias, pintura e arte, / no plantar gerando a vida, na sensibilidade que encontraste.

Aos puros todas as coisas parecem puras.

O apetite vem em se comendo.

Antes meio ovo que uma casca vazia.

A agulha veste os outros e vive nua.

A boa caridade começa em casa.

A criança é o pai do homem.

As pessoas são inimigas do que elas não conhecem.

A ocasião faz o ladrão e a falta de oportunidade faz a honestidade.

Que a chuva é riqueza, fertilizando nossa paisagem.

Só os que se perdem acabam descobrindo novos caminhos.





terça-feira, 29 de julho de 2014

Vale mais a Força do Pensamento...



Como eu, como tu, como velhos tratantes
Como velhos amigos, como velhos perigos,
Como grandes amantes nos poucos instantes de amor.

Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja...
não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja.

...e esse jeito de deixar sempre de lado a certeza e arriscar tudo de novo com paixão!



Já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim...

Lembra que o sono é sagrado...

Depois da onda pesada a onda zen:
é namorar ma almofada e dormir bem...

O que me liberta é também prisão

O mundo inteiro está naquela estrada ali em frente...